Amarga!
Amarga a virtude
Virtude escondia no silencio
De um quarto escuro
Embaixo da amassadeira
Frio...
É o caminho onde não há beleza
Sim! Ela deve estar em algum lugar
Deste caminho,
Encoberta por um manto empoeirado
Bem encima de teus e dos meus olhos.
Eu não tive capacidade de percebê-la
Como uma lâmpada apagada
Que, não serve para nada.
Aguardando ansiosamente o dia de ser acessa
Ou como um livro fechado
Empoeirado escondido numa estante
Velha cheia de cupins
Entregue as traças
Destinada a se tornar
Apenas ser mais uma lenda
Usada para causar arrepios
Perecer...
Perecer escurecer
Como uma carta
Aguardando o dia em que será
Aberta!!!
O silencio é uma virtude
Mas a virtude não deve estar em silencio
Ela deve ser usada despojada de vaidade e orgulho
Pois se não for assim
Não será virtude será vaidade.
Não confunda virtude com vaidade
Não a deixe amargar
Nas profundezas dos teus medos.
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