O nome dela , é poesia de um só verso
Daquelas poesias que só de ler causa arrepio
Aquele arrepio que percorre todo corpo
E faz peito da gente bater mais forte

-Vai sair pela boca, prepara-te
Calma jovem vá devagar
Preciso Respirar seu nome mais um vez

Como brisa leve, que chega sem perceber
Envolve devagarinho, se perceber
Teu nome vem em minha lembrança

E dá vontade de te querer 
Ela é....
Diferente, talvez não seja a palavra mais adequada
Pensemos em outra... cativante!
Cativante, essa é uma ótima palavra
Talvez essa palavra não defina por completo
Sua maneira de ser
Afinal nada se define por completo
Vou tentar defini-la como cativante
Em sua maneira de rir
Seu sotaque bem marcante
Bem arrastado, forte pense numa voz bonita de se ouvir
Daquelas que cabra que junto ao pé do zuvido
Ela daquelas cabocas, que da gosto de olhar
Oh mule bonita da mulestia
Mas tudo isso ficava em segundo plano
Poies ela sabia e de fato e direto
Era ... era não ela é

Simplesmente cativante

Interprete : Irah Calceira 

Gosto de você assim como você é 
Pode me amar assim como você quer 
Quero ter você e não quero saber 
Se assim não fosse como poderia ser

De outro jeito abraço os teus defeitos 
Gosto dos teus olhos do jeito que me olhas 
Seja assim tão pura 
Minha voz é tua 
Me ame sempre igual em casa ou na rua

Deixe que o vento penteei os seus cabelos 
Faça dos meus olhos sempre o teu espelho 
Deixe que a noite traga uma canção 
Deixe que eu te guarde dentro do meu coração

Deixe que o vento penteei os seus cabelos 
Faça dos meus olhos sempre o teu espelho 
Deixe que a noite traga uma canção 
Deixe que eu te guarde dentro do meu coração

Gosto de você assim como você é 
Pode me amar assim como você quer 
Quero ter você e não quero saber 
Se assim não fosse como poderia ser

De outro jeito abraço os teus defeitos 
Gosto dos teus olhos do jeito que me olhas 
Seja assim tão pura 
Minha voz é tua 
Me ame sempre igual em casa ou na rua

Deixe que o vento penteei os seus cabelos 
Faça dos meus olhos sempre o teu espelho 
Deixe que a noite traga uma canção 
Deixe que eu te guarde dentro do meu coração



Os olhos de maria...
Eram vibrantes,
Vibrantes, perolas negras

Talvez fossem musica
A encantar nossos sentidos
Aquele tipo de musica
Que ouvimos à tardinha
E que acalma nosso peito...
E bela, muito bela

Bela feito por sol
Sempre a encantar e embeleza
Os olhos de quem o admira

Assim são os olhos de maria
Envolventes feito musica
Encantadores feito pôr do sol
Radiantes feito o raiar do dia 

Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embora
sem levar uma prenda tua
Sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela
Os olhos requerem olhos
e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões







Sozinho na noite
Um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
Ofusca as demais

E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o homem do leme

E uma vontade de rir, nasce do fundo do ser
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder

No fundo do mar
Jazem os outros, os que lá ficaram
Em dias cinzentos
Descanso eterno lá encontraram

E mais que uma onda, mais que uma maré
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade
Vai quem já nada teme, vai o homem do leme

E uma vontade de rir, nasce do fundo do ser
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder

No fundo horizonte
Sopra o murmúrio para onde vai
No fundo do tempo
Foge o futuro, é tarde demais

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir
A vida é sempre a perder

Um verso, pra confessar a minha pressa
Outro para coisas sem sentido
Outro para coisas frágeis
E para inocência, 
Que tal um verso pra corações apaixonados e desesperados?
Ou uma cantiga pra adoçar a nossa vida?
Um soneto, bem atento os movimentos do frio e do sereno
Um verso que diga tudo
Ou talvez não consiga dizer nada!
Que faça sentido, perdendo se entre os sentidos

Uma madrugada para declamar minhas emoções
Momentaneamente congelas nestes versos
Ou quem sabe, sussurrar ao pé do teu ouvido
Palavras doces pra te falar do meu amor
Ou apenas te levar pra cama
E saciar nossos desejos e vontades 
Um verso ao universo que não para de criar!

Ah de existir um verso pra exaltar
O próprio verso, e as emoções profanas
De quem quer amar ou apenas sonhar
Ou apenas encontrar
Um verso que possa seu dia completar!



Soneto de arrumação

Abri aquelas duas portas
Afastei os panos negros
Comprimi, então, tais vestes
E pendurei o cheiro do azul

Já as outras, emperradas
Cederam ao atropelo, 
Soltaram seus parafusos 
E derramaram o vermelho

Abri uma gaveta, retirei o tempo
E me vesti de espaço
E sai às ruas, com tantas cores e tantos passos

Contei quadrados, azulejos, paredes e retornei
Arrumei o armário, fechei os olhos e vi
Que acabara de organizar o amor.


Deysi Moura 
Aquele era o tempo
Em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam,
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acesos.
Marinheiros perdidos em portos distantes,
Em bares escondidos,
Em sonhos gigantes.
E a cidade vazia,
Da cor do asfalto,
E alguém me pedia que cantasse mais alto.


Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde e´ a estrada



Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.


E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro


Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.


Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde e a estrada

De que serve ter o mapa

Se o fim está traçado,

De que serve a terra à vista

Se o barco está parado,

De que serve ter a chave
Se a porta está aberta,
De que servem as palavras
Se a casa está deserta?

Quem me leva os meus fantasmas?

Quem me salva desta espada?
Quem me diz onde é a estrada?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me leva os meus fantasmas?
Quem me salva desta espada?
E me diz onde e a estrada





A alma do mundo grita 
A alma do mundo chora 
Sua beleza não mais floresce
E noite perdeu sua magia 
E nela restou apenas o silencio 

Noite de silencio
Fria e sem respostas

Nada me alenta
Nada me conforma
Responda-me 

O noite porque ficaste calada ?
E escondeste a lua de mim…

O lua queria tua mórbida luz
Para me acalma
Para que ela pelo menos ela …
Sirva-me de resposta.




E novembro nunca mais foi mesmo
Por causa daquele livro que não terminei
Ele ficou conturbado e ansioso 
E resolveu ser breve pra que ela logo continuasse
Mas o tempo passou e ele ainda espera
Que eu escreva aquela historia

Até o tempo 
Aguarda ansioso por ver seu desfecho
Novembro ele juntos fizeram até um pacto
E para o pacto convidaram cada um dos 12 meses
Assim prometeram juntos, 
Trazer dias únicos se essa historia continuasse 
Até mesmo a lua e o sol não quiseram ficar fora 
E prometeram dia as noites 
Com os mais belos amanhecer e crepúsculos  
Para cada dia dessa historia

Então o que estamos esperando?
O escreva e faça dele uma bela historia
Seja com alegrias ou melancolias 
O torne belo.

Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todas as experiências de sexo
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos
os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.
Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou
coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho
ímpar.

Carlos Drummond Andrade


O poeta te proclama.
Por entre esquinas e avenidas.
Com versos e cantigas.
Teu olhar moça bonita.

Formosura sem igual.
Que se desta no horizonte.
Uma pele tão macia tão bonita.
Uma ternura bem serena.
Fotografia tão bonita
Cada detalhe teu
Perfeita cena

De coragem
Candura
Em teu olhar
Ele avista bem mais do que uma formosura
Em teu olhar avisto bem mais do que uma forma
Um Coração bem grande
Que com o mundo se importa.






Imagem: Anna Bocek
Edição de imagem: Dany WR
#Libertária




O céu em chamas e quem pega fogo sou eu,
ardo dos pecados que não cometi, 
da culpa que não senti, do beijo que não dei.

Ardo da inquietude de não resumir, de não passar, de não negar.
De ser sempre em vão.








Fran Santana
Uma Pausa De Mil Compassos



Imagem: Thien Bao
Edição de imagem: Dany WR
#Libertária


Este silencio... 
Este silencio? Silencio não é para ti 
É para mim mesmo 
Pra que meu peito se acalme 
Minha alma eu reencontre 
Entenda meu próprio amor 
Meu próprio apego

Pra que eu vença mim mesmo 
Aprenda a dançar
Nessa dança que eu encontre 
O meu sorrir

A se encantar com a noite 
Que encontre o teu sorrir 
Separado da ilusão 
A gargalhar profundamente 
A encantar-se, com emoção

Ei de nessa vida ainda encontrar 
Meu próprio mar 
O mar da vida, ventos a soprar
Que tu encontres o amor 
Bem além da superfície 
Um amar que invada o teu olhar 
Preserve tua essência  

E minha que alma 
Encante-se pelos portos 
E vinhos, pelos caminhos
Medos, e apegos 
Pela areia, fria 
A água salgada
Por minha própria jornada 
Meus desatinos, 
Pela lua... 

E entenda o tempo de cada verso 
O tempo de cada olhar
Olhar de cada, momento 
O momento de cada amar 
Pois cada, todo momento 
É importante, 
E minha memória não irá pagar

Singelo é ouvir teu riso 
E a música do teu olhar 
Singela é noite fria
Que teu corpo quer envolver

Singelo é o vento
Que em tua pele está a tocar
E te arrepiar, 
Fazer suspirar teu ser 

Quando os lábios se encantam,
Sem medo de sorrir
Quando os olhares sem encantam 
Sem medo do que está por vim.
Quando os silêncios, 
Se encontram numa só realidade.
Quando o tempo passa ligeiro
E logo finda a tarde. 
Encontramos a nós mesmos 
Dividindo a mesma realidade 

Contemplamos mais um pôr do sol
Mais um nascer do luar
Contemplo cada momento
E a vida que está a brotar



A rosa voou...
E eu corri para alcançá-la 
Entre
Pontes e montes e prédios altos 
E escadas eu quis subir para encontrar 
O vento me disse que ela
Voou bem mais alto que o céu
Chegou bem perto da lua
Para bem perto do dragão
São José me empreste uma escada
Pro céu eu subir
E minha rosa buscar
São Jorge me empreste sua lança
Pro dragão eu derrotar
Recuperar essa rosa
E pro meu amor a entregar.



Imagem: Lim Zhi Wei
Edição de imagem: Dany WR
#Libertária

Subiu no banco
Caiu no chão.
Era fim de tarde enquanto Lucio caminhava entre as ruinas maias, próximas a  cidade do México, era primeira vez que as visitava sempre gostou viajar e conhecer cidades antigas, templos misteriosos, florestas remotas, era um jovem atípico para sua época, época em que a humanidade havia esquecido de suas tradições e se tornava cada vez mais individualista entretanto tudo perecia perfeito não existiam criminosos todos tinham os mesmo direitos, porem todos aceitavam as imposições do governo mundial. Lucio estudou arqueologia e botânica por isso sempre que podia viajava para conhecer estudar um pouco de cada parte do mundo, enquanto explorava o local adentrou pela vegetação que circulava as ruinas,  e avistou uma construção diferente das demais com estilo grego diferente das ruinas que ali estavam. Ele então senta abre sua mochila e pega, o gravador e descreve o que via: “Cidade do México dia 17 de março de 2504, 17 Horas  37 minutos, enquanto caminhava entre as ruinas de Teotihuacán encontrei uma construção um tanto inusitada, ao que parecer um templo conforme os moldes arquitetônicos gregos, mais precisamente estilo jônico, o lugar esta muito encoberto por plantas, o que dificulta a percepção do local, o templo esta um tanto quanto inclinado , vou entrar agora em seu interior, aqui dentro parece um tanto quanto preservado, para ser sincero preservado de mais, encontrei um salão caminharei por ele até que consiga chegar em algum lugar ”  em quando fazia sua descrição pensou – Exatamente como nos pergaminhos que meu vovô me deu, será que é hoje?

Seu sonho era realizar o desejo de sua família provar ao mundo que as rosas não foram extintas e mais que isso encontrar a lendárias e venenosas Rosas Carmesins, seu avô contava que a mais de 400 anos as rosas haviam sumido misteriosamente e desde então nunca mais foram vistas. Ao chegar ao fim da construção encontra uma urna feita petrificada em local elevado algo parecido com um altar, o tal altar estava dentro de um círculo e nele uma pequena planta com apenas um pequeno botão, rapidamente ele liga para seu avô e diz:

- Vovô eu as encontrei! Nem acredito nisso eu consegui, elas ainda existem!
- Encontrou o que meu filho?
- As carmesins!
- Car...mesins ??  As rosas vermelhas?
- Sim vovô as lendárias Rosas Carmesins, não tenho certeza se é uma carmesim ainda um pequeno botão mais de certo logo,  logo poderemos fazer teste e comprovar se realmente é uma carmesim. E assim que comprovamos mostraremos ao mundo novamente quão belas as rosas são! - Disse Lucio em tom emocionado.
- Filho por favor não toque em seus espinhos, já ainda não comprovastes, evite seus espinhos não sabemos o poder que tem esse veneno, então melhor que ele seja evitado.
- Mas vovô? Um simples botão de rosa não podera fazer mal.
- Lucio por favor, me obedeça, tome cuidado depois com mais tempo lhe explicarei tudo...
- Vovô... Está certo não tocarei em seus espinhos.
- Bem melhor assim filho, mas me diga onde foi que encontrastes essa rosa?
- Numa antiga ruina, do que parecer ter sido uma ruina de um templo grego o mais estranho é encontrar uma construção como essa no meio do aqui no México, vovô encontrei um nome:  Pisces e o símbolo do signo de peixes....
- Tem certeza disso meu filhos?
- Sim e símbolo do signo de peixes, e logo acima do símbolo o nome Pisces, o que será que isso significa?
- Filho volte para o hotel, amanha viajarei até ai e o ajudarei a descobrir se essas flores são mesmo carmesins. Por favor, mantenha a cautela e não toque em seus espinhos!
- Está certo vovô não tocarei neles fique tranquilo! Vou deligar, aguardo o senhor no hotel.
- Creio que pela manhã estarei chegando ai no mais tardar, por volta do meio dia, se cuide meu filho.

Após deligar ligação Lucio se dirige até a pequena roseira, e seu avô Rugonis vai até porão de sua casa olha para pintura do patriarca de sua família, e diz:
- Albafica elas vivem novamente... será que o tempo do despertar dela estar finalmente chegou??  Se alegre as rosas que um dia tanto te deram alegria vivem novamente, eu temo pelo Lucio espero que ele seja capaz de suportar.

Lucio vai e arranca um folha da roseira mas descuidadamente fura a ponta de seu dedo em um de seus espinhos rapidamente limpa a gota de sangue e ao mesmo tempo deixa cair sobre os espinhos da roseira e diz - Vovô acabei de lhe desobedecer .- Lucio esboça um sorriso e diz -  acho que não fara mau algum.- rapidamente pega seus equipamentos vai para seu jipe e  dirigir para ao  voltar até o hotel, repetidamente começa a tossir, sua visão começa se turvar e em pensamento diz : “sera que  o vovô estava certo? ” ,lucio adormece por sorte seu carro bate em potes próximo a um posto medico na entrada  da cidade os enfermeiros levam o para dentro do posto tentam o reanimar mas ele não responde o jeito seria esperar que ele apresente alguma melhora.  

Enquanto isso em terras distantes, - olhe para o céu, MelKie ...
- Sim estou olhando mestre não percebo nada demais ...
- Tola criança aquela não deveria estar ali.
- não ?
- não, aquela e uma das doze estrelas sagradas! Alrisha, a estrela de maior brilho da constelação de Pisces.
- o que isso significa?
- Que devemos investigar e ver o que aconteceu, siga Alrisha MelKie se realmente for o que estou pensado ... vá seja cuidadoso.
- está bem pela manhã partirei.


Baseado na obra de Kuramada Saint Seiya.